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Cólica muito forte pode ser sinal de infertilidade

  • Dr. Luiz Fernando Carvalho
  • 2 de mai. de 2017
  • 2 min de leitura

A cólica menstrual é um incômodo presente na vida da maioria das mulheres. Quando esse problema passa a ser mais intenso e não deixa que atividades comuns do dia a dia sejam realizadas por conta da forte dor, é hora de se preocupar, pois pode ser endometriose, a principal causa de infertilidade no mundo.


Eu, como especialista em reprodução humana e endometriose, já vi muitas mulheres chegarem ao consultório com queixa de cólica muito forte e, após avaliação e exames, constatei que se tratava da doença que afeta 6 milhões de brasileiras. Por isso, é preciso estar sempre atenta: cólicas que alteram a rotina da paciente, que a impede de trabalhar e diminui a sua qualidade de vida, por exemplo, devem ser investigadas, pois podem revelar a endometriose pélvica.


Os principais sintomas da doença são cólicas muito fortes, dor para ter relação sexual e alterações nos sistemas urinário e intestinal durante o período menstrual. No entanto, de acordo com a Associação Brasileira de Endometriose (SBE), 10% das mulheres que possuem a endometriose não sofrem dos sintomas e só descobrem o problema quando tentam engravidar e não conseguem, por isso o acompanhamento médico periódico é tão importante.


Apesar de não ter cura, o problema tem controle e deve ser tratado, aumentando a chance de a mulher realizar o sonho da maternidade. E lembre-se quanto mais precoce for o diagnóstico, maior a chance de sucesso no tratamento, que varia de acordo com idade da paciente e gravidade dos sintomas e da doença.


Por que o bebê não vem pra quem tem endometriose?


A endometriose causa algumas alterações no sistema reprodutivo feminino que explicam a infertilidade. São elas:


1 - Alteração anatômica: a doença causa inflamações durante o ciclo menstrual, por isso pode provocar aderências e mudar anatomicamente a pelve da mulher, causando dificuldade do óvulo caminhar na trompa e ser levado do ovário para o útero.


2 - Falha de implantação: com o endométrio doente, o espermatozoide também não consegue chegar até o óvulo e fertilizar.


3 - Óvulo e embrião de menor qualidade: mulheres que sofrem de endometriose têm os óvulos e embriões formados com baixa qualidade, o que dificulta a gravidez natural.


Dr. Luiz Fernando Carvalho é ginecologista especializado em reprodução humana e endometriose. Doutor pela Cleveland Clinic, Universidade de São Paulo e Pós Doutor por Harvard, o médico é diretor da clínica Baby Center, além de membro da Sociedade Americana de Reprodução Humana (ASRM), Sociedade Europeia de Reprodução Humana (ESHRE) e Sociedade Americana de Laparoscopia Ginecológica (AAGL).

 
 
 

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